sábado, 28 de maio de 2016

3ª feira, 24/05/16.

     Boa tarde, pessoal! Como vão de feriado? Pena que passa muito rápido, não? E por falar em passar rápido, aqui vai um breve relato do que aconteceu na semana. Tenho certeza que pelo menos um dos alunos está ansioso para saber!
 
3ª feira, 24/05: aulas de Arte, Ed Física e História.
 
     Na aula de Arte havia várias atividades marcadas: entrega da atividade do VIDEOGAME (desenhar um game com lendas brasileiras), entrega da atividade ENCONTRO COM A CUCA (o  personagem criado encontraria a Cuca de Tarsila do Amaral) e realização da atividade ARGILOGRAVURA. Esta última muito aguardada...
      Bem, começamos com a argilogravura, mas só cinco crianças haviam trazido a argila, então foi necessário trabalhar em grupos e ai começou a confusão. Mais uma vez meus alunos demonstraram não estarem prontos para trabalhar coletivamente, pois ocorreram brigas, disputas e desentendimentos. O aluno que traz os materiais necessários sente-se líder do grupo (mandando e desmandando, tomando para si a maior parte dos afazeres, permitindo que os demais opinem ou participem muito pouco). Os que não trazem sentem-se mal, colocam-se de lado, não se sentem no direito de opinar ou então não aceitam as ideias dos outros, dizendo que estes só querem mandar, etc. e tal. Outro grande problema é que não sabem/não querem ouvir as instruções. Querem começar logo e fazer cada qual do seu jeito. Ao todo lemos as instruções três vezes, em dois dias diferentes. Antes de começarmos certifiquei-me que todos estavam em grupos e que cada grupo tinha os materiais necessários. providenciei folhas para forrar as mesas, tintas, pincéis, copinhos, papel para limpar mãos e pincéis, etc. Dei as instruções pausadamente.
     Ao andar entre os grupos logo percebi os desentendimentos sobre o que seria desenhado e eu, mais uma vez, solicitei desenhos de traços simples. Depois a confusão da pintura. Todos queriam pintar com muitos detalhes e enquanto ficavam brigando para ver de quem era a vez a tinta secava. Orientei-os que deviam pintar rapidamente e fazer as impressões em seguida, mas, como de costume, eles teimaram em fazer detalhes e mudanças e as tintas secavam rapidamente...rs...
    Duas horas depois, ao final da atividade (já com atraso de uma hora) a atividade não deu certo, pois as impressões não saiam adequadamente no papel. (as tintas eram rapidamente absorvidas pela argila e secavam). Limpamos toda a bagunça, penduramos as folhas para a secagem total e fizemos uma longa avaliação geral da atividade. Isso sim, pode-se dizer, que foi a aprendizagem: dizer o que aconteceu, reconhecer quais foram as falhas e saber o que não fazer em um próximo trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 





























 
    A seguir aula de Ed. Física e depois de História. Os alunos deveriam entregar uma atividade solicitada anteriormente, na qual escreveriam algumas anotações em forma de diário (relato de 3 ou 4 dias). Pouquíssimos alunos fizeram a atividade da maneira adequada, o que me deixa muito chateada, pois havíamos lido e discutido os conteúdos de forma que eles conseguiriam fazer sem maiores problemas. Novamente as desculpas foram: esqueci, não entendi, precisei sair, não deu tempo e ninguém me ajudou.
 
     Puxa, pais/responsáveis!!!! De novo as crianças sem ninguém para orientar/acompanhar/verificar as lições de casa?  É essa a nossa parceria?
 
     É claro que houve quem fizesse e muito bem, por sinal. Alguns pediram um novo prazo. Dentre os textos lidos segue o texto da aluna Milena, por exemplo, que fez com o acompanhamento da mamãe Camila. Parabéns a elas! Ficou ótimo!
 
ATIVIDADE: IMAGINE QUE VOCÊ VIVIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA DA CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA. ESCREVA UM DIÁRIO CONTANDO O QUE ACONTECEU.

"08 de maio de 1808.
     Bom dia, querido diário. Hoje vou escrever sobre a minha cidade, o Rio de Janeiro.
     Aqui as casas são pequenas, as ruas são estreitas e temos um lindo mar para admirar.

19 de maio de 1808.
     Percebo que a saúde é muito precária. Não existe saneamento básico, tem muita sujeira!
     Não temos muitas opções de lazer. Vou à missa, procissões e faço caminhadas nos poucos espaços públicos.

20 de maio de 1808.
     Sou uma artesã e bordadeira. Aqui no Rio de Janeiro a população é composta por comerciantes, artesãos, escravos libertos, brancos pobres e algumas senhoras brancas. Levo uma vida simples, sem luxo e trabalho muito para sustentar minha casa.

21 de maio de 1808.
     Estava em casa, cuidando das tarefas do lar, quando ouvi rumores na cidade. As pessoas diziam que haviam chegado ao porto muitas pessoas vindas de Portugal.
     Falavam que a corte real se instalaria em nossa cidade. Eram quase quinze mil pessoas!

22 de maio de 1808.
     Fui ao mercadinho do senhor Joaquim buscar alguns mantimentos e ao voltar para casa havia algumas pessoas na minha porta e um deles com pincel, escreveu as siglas P. R.
     Não entendi. Questionei o homem e ele disse:
     _ Senhora, a sua casa está confiscada, em nome do Príncipe Regente! Arrume seus pertences e saia o mais rápido possível.
     Fiquei muito nervosa e me revoltei com os funcionários reais. Eles disseram que se eu resistisse seria presa!
     E assim o fiz. Arrumei minhas coisas e parti para a casa de familiares, com muita tristeza e revolta no coração.

30 de maio de 1808.
     Fiquei um tempo sem escrever. Estava me adaptando às mudanças causadas pela vinda da corte para cá.

05 de julho.
     Percebi muitas obras na cidade: policiamento nas ruas, obras de abastecimento, ampliação das ruas... A cidade do Rio de Janeiro está se desenvolvendo e virando uma metrópole.
     As mudanças foram bem aceitas por nós, porém pagando altos impostos para o Príncipe. Aumentou meu trabalho e estou vendendo meus artesanatos e melhorando minha vida.
     É tanto trabalho que deixarei de escrever esse diário. Até mais!"

Lição de casa de História: Leitura da página 36 + atividades da página 37 (exercícios 1 a 4).
Atividades corrigidas: páginas 33, 34 e 35 do livro.
 

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